terça-feira, 1 de abril de 2008

Deputados acusados de envolvimento com fraude em auxílio-educação são cassados

Enquanto uns não escaparam da punição... outros comemoram a absolvição
A Assembléia Legislativa do Rio cassou mandato de duas deputadas, nesta terça feira. A primeira a lamentar o resultado foi Jane Cozzolino, do PTC, que teve 48 votos a favor da cassação, 15 contra e cinco abstenções. Apenas dois, dos 70 parlamentares não compareceram ao plenário da Alerj porque estão de licença médica. São eles: Alessandro Calazans, do PMN e Graça Pereira, do DEM. O advogado da Deputada, Luis Carlos Silva Neto, afirmou que vai recorrer na Justiça da decisão do plenário. Ele alegou que Cozzolino foi cassada mesmo estando de licença. Em contrapartida, o Presidente da Comissão de Ética da Alerj, Deputado Paulo Melo, do PMDB, desmentiu a versão do advogado. Segundo o parlamentar, o advogado de Jane conhecia muito bem o processo e sabia que a ação não poderia parar porque a deputada estava doente. Outra parlamentar a chorar à decisão do plenário foi Renata do Posto, do PTB. Ela foi impedida de continuar no cargo por 50 votos a favor da cassação, 11 contra e seis abstenções. A parlamentar acusou a imprensa de divulgar informações erradas sobre o escândalo de fraudes no auxílio-educação. Já os deputados Tucalo Dias, do PSC e João Peixoto, do PSDC não tiveram o mesmo destino. Os dois conseguiram se livrar da cassação. Tucalo chorou e comemoreu com outros parlamentares. Dos 66 votos, 30 foram contra a cassação e 24 a favor, com 12 abstenções. João peixoto recebeu 44 votos contra, 15 a favor, seis abstenções e um voto em branco. O deputado Edino Fonseca, do PR, também teve motivos para comemorar. Ele foi absolvido da acusação de fraudes em auxílio-educação e não vai ficar suspenso por 90 dias. O resultado foi decidido por 34 votos a 25, com seis abstenções. Segundo a Assembléia legislativa, outros seis deputados devem ser investigados: Marcos Figueiredo, do PSC; João Pedro e Marcelino D'Almeida, ambos do DEM; Anabal Barbosa, do PHS; Dica, do PMDB e Altineu Côrtes, do PT.
O auxílio-educação é oferecido a trabalhadores de gabinetes de parlamentares de acordo com o número de filhos que possuem na escola. Segundo o relatório do Conselho de Ética, os parlamentares teriam contratado fantasmas para desviar a verba.

2 comentários

Claudio Nascimento disse...

Uns choram e outros comemoram... e a gente, o que faz???

Raquel Faillace disse...

É meu querido Claudio... o povo só toma...

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