sábado, 2 de maio de 2009

Crise profissional - uma realidade

Queridos amigos,

Recebi esta mensagem por e-mail do amigo Fábio Antônio, jornalista.
Achei interessante porque as palavras relatam a realidade de um mercado defasado e esgotado.
Quando o assunto é comunicação, é preocupante o espaço cada vez menor para os bons profissionais, os salários baixos, a mais valia saturada... A capacidade intelectual do jornalista parece não valer mais nesse mundo restrito de redações.
Após celebrações em todo o Brasil pelo Dia do Trabalhador, comemorado ontem, 1º de maio, fico pensando sobre o futuro da profissão de jornalista... é preocupante!
Temos que inovar! É a única maneira de driblar a "crise profissional do mundo".
Seguem as palavras do amigo Fábio Antônio:
"O ano de 2008, sem dúvida alguma, foi um dos mais difíceis para os veículos de comunicação e para nós jornalistas em especial: pelo menos 50 perderam seus empregos no fim do ano. Aqui no Rio, por exemplo, uma grande rádio investiu milhões de reais para “fazer a rádio que você vê”.Um belo projeto, com uma das melhores equipes do mercado carioca: mas não deu.Com nove meses de vida, “infartou” e morreu. Uma porta que se fechou. Ao mesmo tempo, uma outra grande rádio foi vendida para um grupo do Sul do país que vai operar em rede...Mais uma porta fechada para os cariocas... Por isso nós, que brigamos todos os dias para manter vivo o mercado do Rio, queremos fazer diferente: não inventar! Só inovar."

2 comentários

Anônimo disse...

Raquel agradeço seu apoio nessa nova empreitada: a agência de notícias Estúdio B (estudiob.jor.br). Nesse mercado que não para de encolher é preciso inovar e ajudar nossos companheiros que foram engolidos pela crise! Bom fim de semana! Fabio Antonio

Lobotomia disse...

Os colegas precisam se sentir estimulados ao empreendedorismo já na universidade. Infelizmente as redações estão esvaziando cada vez mais, à precarização é uma realidade.
Eu tenho uma opinião sobre à formação do jornalista: ele está sendo preparado erroneamente pelas universidades. Estão preparando operários precarizados da informação, não estimulam pesquisa e análise.O profissional já chega ao mercado desestimulado e não afeitos a ter iniciativas próprias.

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